poeta de deuses antigos
chora para contar a história sem fim
profecias de enchentes futuras
uma aura de mistério a ronda
a dama num branco brilhante
brevemente o encarnado deverá nascer
o criador da noite
escuridão profunda no reino de sua majestade
um presságio do mundo de amanhã
que deva a poção lhe dar poder
o senhor não nascido de olhos vermelhos
uma cortesia fatal das águas ensanguentadas
o berço de infinita escuridão
a magia para controlar esta terra
esculpida na tumba de uma criança
irei morrer pelo amor da ninfa*
sua sedução embeleza e queima
bem vindo ao fim de sua vida
- viva o nascido do oceano!
desgraçada é minha virgindade
a morte costurou meu vestido de casamento
oh grande briza azul, orvalho da manhã
para você é o berço da imagem divina
coragem, agora longo descanso é doçura
comigo aqui no fundo
eu orei por prazer, desejei por amor
orei por você...
nunca ore por mim!
que diabos você é para mim?
nada mais que um sonho mortal para ver?
esta vida indiferente deve ser afogada
o eterno só para mim
saia de mim
saia de mim
saia de mim....
de berço para caixão
que deva minha doença ser sua paixão
nós devemos deixar os golfinhos livres
nós devemos lavar o escuro oceano ensanguentado
nossa canção irá ecoar sobre as montanhas e mares
a eternidade irá recomeçar mais uma vez em paz
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